domingo, 22 de março de 2009

É preciso e urgentemente

É preciso um bocado de calma neste mundo... Anda tudo stressado demais. Só não tem uma vida feliz quem não quer ter, pois tudo passa pela forma como encaramos o dia a dia. Acalmem-se, pessoas! Bebam um cházinho relaxante, rebentem uma broca, façam o que quiserem... Mas acalmem-se =|

quarta-feira, 18 de março de 2009

Candeeiro de Lava

Céu preso num recipiente,
Sempre ansioso por sair...
Acorda muito muito lentamente
Quando o aquecer da água sente,
Mas do recipiente não consegue fugir.

Como uma dançaria sensual,
Transforma o corpo em ondas, e estremece.
Rebola, funde-se e despega-se
Como uma senhora a quem dinheiro se oferece
pelo obsceno e desesperado acto sexual.

Calmo, sereno e discreto
Lá reage o pedaço de céu ao calor!
Não se transforma em nada em concreto,
Não sei se não guardará, talvez, algo muito secreto
Nas suas formas de jovem do amor,
Na sua lentidão de movimentos, no seu fulgor,
No seu desejo ardente de chegar ao tecto,
De voltar à sua origem, lá no infinito
Onde o seu azul completa o azul que anoitece
O céu que em seu todo é bonito...

Mas enquanto não consegue escapar,
Deixem-me que vos confesse,
Vivo apreciando sadicamente o seu dançar.
Observo-o desde que aclara ao dia até que escurece
Sempre relaxada, sempre a olhar
Para o seu calmo rodopiar...

Se é algo do qual não abdicava,
Verdade seja dita (que da verdade o mundo carece),
Era deste bonito candeeiro de lava.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Serra de Sintra

Antes de mais nada, só quero informar que esta é a minha 50ª postagem! Só faltam mais imensas para ter muitas.

Dia de puro contacto com a Natureza e comigo mesma, confesso que só encontro na Serra de Sintra. A subida a corta-mato até ao Castelo é algo cansativo, divertido, fantástico e libertador. Adoro por demais caminhar entre as árvores e subir íngremes caminhos pelo meio da floresta, sempre acompanhada por um corte ocasional num braço ou numa perna derivado de um mau movimento. A satisfação de chegar ao Castelo e sentar naquelas pedras imponentes e gigantes em todo o seu ser talvez não chegue ao tamanho que chegaria se trepasse o Evereste, mas para mim é o que basta. Ver Sintra e arredores como se fossem um mundo de brincar é uma sensação de poder e liberdade como nunca antes senti. É de facto uma tarde passada com muita aventura e energia! A subida lá faz as pernocas gemer um bocadinho, mas a estadia no topo da Serra e a descida da mesma por caminhos desconhecidos e um algo perigosos compensam toda a dor sentida enquanto se sobe. E assim passei eu uma boa tarde com uma boa companhia e cheguei a casa com uma dor nos músculos que sabe bem demais por ter a origem que teve e com o estomâgo feliz por ter recebido o belo do Travesseiro da Piriquita.

sábado, 7 de março de 2009

Break!

Acho que vou dar um descanso a este meu blog, que eu já nem ando a escrever nada de interessante e/ou artístico.

Sem título VIII

Não são as minhas companhias que escolhem quem eu sou, é quem eu sou que escolhe as minhas companhias.

segunda-feira, 2 de março de 2009