sábado, 29 de novembro de 2008

Sticks and stones will break my bones, but words will never harm me.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

5-1 e uma maçã fresquinha

Já que só 1% da população que leu o meu post anterior o compreendeu realmente, se calhar deveria passar para algo mais acessível ao homem comum (tendo em conta que a única pessoa que o entendeu é realmente um poço de infinita inteligência e magnífica beleza [uma beleza que na verdade lembra muito o grego antigo]). Poderia talvez comentar situações da actualidade, ou relatar variados acontecimentos da minha vida mas, para não fugir à regra que criei, todos os meus posts sem tema propriamente dito terão que falar de algo relacionado com alimentação. Hoje poderia falar talvez de bifinhos de perú com natas e champinhon, ou de um português bacalhau à brás, mas como eu sou uma pessoa que volta e meia gosta de apelar à saúde, prefiro falar de maçãs. Hoje queria comer uma maçã depois de almoço. Gosto das maçãs vermelhas. São doces, embora não demasiado, e a sua consistência é relativamente dura, permitindo-me mastigar como um macho latino (e além disso o vermelho é uma cor muito sensual). Contudo, e para grande infelicidade minha, não tinha dessas belas maçãzinhas na minha fruteira. Peguei numa moeda de 1€ para comprar uma, mas algures no caminho não me apeteceu. Fui para as aulas, aprendi, eduquei-me, adorei e vim embora. Fui ver o jogo do Benfica ao café com um jovem muito atraente, daqueles que só eu conseguiria conquistar. Fui ver o jogo, e vi! Não sou uma pessoa assídua no futebol, vou assistindo a jogos esporadicamente, pelo que não me posso chamar uma verdadeira Benfiquista. No entanto, desde os 6 anos digo que sou do Benfica (até essa idade obrigavam-me a dizer que era do Sporting) e não é aos 17 que vou passar a dizer diferente. O jogo foi de facto uma maravilha do mundo Merda (e peço perdão pela expressão), e poderá dizer-se, sem sombra de dúvida, que os gregos deram aos portugueses a ver porque é que em 509 a.C. eles andavam a criar a Democracia e os lusitanos andavam a comer com as mãos e a puxar as esposas pelos cabelos (acho que isso diz muito sobre a população portuguesa masculina dos nossos dias). Como disse, não sou uma espectadora assídua do futebol, mas já vi o suficiente para dizer se acho que uma equipa joga bem ou não (penso eu de que). Assim sendo, deverei concluir que o Benfica jogou bem 48% do jogo, sendo que os restantes 52% foram passados a ver a bola a entrar na baliza do Quim, a (não) correr atrás da bola, a rebentar sobreolhos (o Binya e o seu cabelo), entre tantas mais outras actividades de elevado interesse. Devo dizer que achei que o Olympiakos jogou extremamente bem (embora alguns dos seus golos tivessem sido meio com ajuda da chamada SORTE), achei aquela defesa bastante bem organizada e bastante forte, até. Mas isto só pra dizer que aos portugueses foi realmente mostrada a beleza e classe grega que tanto fez os romanos ficar de cama com dor de cotovelo. Fico-me por aqui, que isto está demasiado grande e depois ninguém se dá ao trabalho de ler.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Brutal atracção

Brutal Atracção

Sentimento que se sente
Mas não se ouve
Não se vê
Ele não se move

Resguarda-se no coração
do mais calmo peito
Brinca com os pensamentos
Para seu próprio deleito

Não dá sinal de vida
Até que tarde demais seja
Anuncia a sua existência
Oferecendo o medo de bandeja
Bruscamente rouba qualquer inocência
A mais preservada ou a mais perdida

Assusta com a indiferença
Chantageia com o abandono
Cria na alma toda e mais alguma crença
Sem se esquecer de proclamar a sentença:
Um erro menor pode roubar-nos do coração o dono.

Obriga a acção
Sem nos dar o tempo de meditar
Comanda o corpo
como se ele mesmo o fosse
Agimos sem no que fazemos acreditar
Ficamos a desejar que ele estivesse morto,
Que viesse a capa negra e o levasse pela foice

Consegue que o amargo saiba a doce
Que o errado seja certo, embora brevemente
Enquanto o vivemos, interiormente sorrimos
Mas no dia seguinte vem o arrependimento
Que de nós rouba a felicidade
E de repente, nada sentimos
Para além do amargo erro que é a verdade.

À nossa volta vemos nada
Embora lá esteja tudo
Existe apenas a situação criada
Por aquele sentimento que age pela calada
Que é cego, surdo e mudo
Mas que canta mais alto que uma cigarra
Fazendo-nos perder tudo
Fazendo-nos ficar sem nada

O dono a quem o coração pertencia
Foge magoado pelo sentimento,
Pela sua mão austera e fria,
Pelo causado sofrimento
Que tanto o seu dono temia.

Caem as lágrimas dos olhos ao pescoço
Aperta o peito num movimento de dor
Sente-se a pedra fria do fundo do poço
Que embora exista na cabeça e não na realidade
Nos faz largar por nós todo o amor
E nos faz odiar o sentimento pela sua brutalidade
Pela sua capacidade de nos roubar o pudor
De tirar do nosso ser o que faz a distinção
Entre o que está errado e o que não
Entre o que é justo e o que não merece perdão.

Abrem-se os olhos
E tudo existe onde antes existia
Escorre o suor frio aos molhos
Desde a face até aos soalhos
Mas tudo existe onde antes existia
Aquele que as lágrimas cria
Que causou tanto sofrimento
Aquele! O maldito sentimento,
Estava agora desaparecido
Não chegou a ser mais do que um momento
No meio de um sono mal dormido.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pois é

Nunca duvides das palavras que te digo, dos sentimentos que confesso sentir. És para mim o que mais ninguém foi até hoje e consegues sê-lo todos os dias sempre de uma maneira diferente. Se não digo muitas vezes que te amo, não significa que não ame, apenas não quero gastar a palavra, quero ficar com o stock bem cheio para que ela dure muito tempo, tal como o nosso inocente amor. Fazes-me sorrir todos os dias, fazes-me crescer todos os dias, fazes-me sentir todos os dias. Os defeitos e diferenças que temos, são apenas uma pequena parte do que somos como um. Acredito que o teu coração é meu e espero que acredites que o meu é teu, independemente de tudo o que possa dizer, fazer ou pensar. Sinto acima de tudo que te amo e nisso não tens outro remédio senão acreditar.

E digo isto com amor e felicidade!

Que se f"o#d$a tudo o que me chateia, porque quando tudo se f$o&d/e, a vida sabe a algodão-doce!

domingo, 23 de novembro de 2008

Boomerang

Quem diz que as amizades são eternas, claramente não vive no mesmo planeta que eu. Elas vão e voltam como jovens boomerangs atirados pelo decorrer da minha vida. Às vezes nem preciso de atirar muito longe, ele simplesmente vai embora sozinho. Amizades que tive, essas, muitas delas passam por mim e não me reconhecem. Não reconhecem o que sou hoje, mas sim o que fui ontem. Não reconhecem esta faceta mais atenta de mim. Cresci em mil e nove sentidos, minguei em outros tantos, e ainda assim preservei a essência que carrego desde que o andar era apenas um sonho. Mantive-me. E essas amizades... Essas amizades transformaram-se num algo irreconhecível. Anos de crescimento passados lado a lado, frente a frente, e agora dou por mim apenas a vivê-los em memória. Desde os sorrisos, ao chorar a rir, ao chorar por chorar, ao correr por correr, ao saltar como se o céu não fosse inalcançável, só porque tudo na vida era mais bonito e mais geometricamente simples. Não existiam pentacontágonos no mundo, tudo era feito de triângulos e quadrados. As decisões faziam-se em três segundos, porque eram demasiado fáceis para demorar mais a ser feitas. A espontaneidade era a nossa principal preocupação inconsciente.
Passei por amizades que não esqueci. Amizades de quantidade reduzida mas de elevada importância, que me ajudaram a viver experiências que hoje conto com um sorriso aberto e com os olhos no passado, que me ajudam a rir só por lembrar. Vivem-se anos, vivem-se histórias, e vivem-se para nada. Vivem-se para que sejam só uma altura da vida, e não a vida em si. Hoje estou aqui, a ser quem e como sou, graças aos momentos que tive com essas amizades, e aos que tenho com as amizades de hoje. Entre as amizades de hoje encontrei amores fraternos e não fraternos que não tenciono nunca largar. Porque como as amizades que me fugiram me marcaram, também estas marcam. Mas estas, não as largarei. Se a vida quer que os nossos caminhos sejam diferentes, a vida o terá. Mas caminhar só o fazemos com os passos, o escrever faz-se não só com as mãos, mas também com a alma. E isso a vida, só muito injusta e cruelmente, é que nos pode tirar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Comer por amor

Não sei se é considerado pouco feminino, mas é um facto que não há muitas coisas na vida que me saibam tão bem como uma boa refeição a uma boa hora do dia (e muitas vezes uns petiscos intermédios, assim como umas gulodices só para adoçar a vida). A começar pelo belíssimo copo de água da manhã (que se deve tomar diariamente antes do pequeno-almoço! O estômago agradece e a tripa presta-nos um culto). Depois da banhoca, da roupinha vestida e do cabelo bem seco, vem aquela maravilhosidade de líquido que vai de encontro com o meu esófago e o avisa que o dia está definitivamente a começar. Aqueles segundos de largos golos é que são o acordar do meu cérebro e do meu corpo que, até esse momento, apenas age automaticamente, seguindo a rotina do dia-a-dia. Após esse copinho saboroso, vem por fim o chamado Pequeno-Almoço. Na verdade deveria ser este a chamar-se Almoço e aquela refeição do meio dia, Pequeno-Almoço. E digo isto com razão de ser! Se é aconselhado por qualquer nutricionista com, no mínimo, uma licenciatura que deveríamos comer bastante mais e melhor ao pequeno-almoço e depois a meio do dia tomar apenas uma refeição ligeira, então a refeição da manhã é, na verdade e para alguém que segue a nutrição correcta, maior do que a do meio dia. Sendo por este motivo que chamar-lhe Pequeno-Almoço não tem qualquer sentido (espero que me tenha feito entender). Mas continuando, que isto de fazer observações inúteis gasta muito do meu tempo, no meu dia-a-dia não tenho a possibilidade (como quem diz, tempo) para me sentar, comer uma taça de cereais (com pouco açucar) com leite magro, uma maçã daquelas que pôs o Adão a suar do bigode, uma bela duma torradinha com margarina e um cafézinho, assim sendo, limito a minha refeição matinal ao leitinho e aos cereais que, por si só, já me sabem pela vida (e quando o autocarro demora ainda tomo um café ali no Manjuba, que sabe sempre bem). Pode não ser o Pequeno-Almoço ideal, mas só Deus sabe como me faz ficar contente. Depois ao longo da manhã, geralmente, deixo-me ficar (ou, em casos raros, lá me rendo à beleza que são os iogurtes líquidos de morango). E até queria falar do que como no resto do dia mas, honestamente, não me apetece. Vamos passar à parte que interessa a muita gente, que se chama "OS DOCES". Os doces! Os! Doces! Aquela coisa linda que não interessa a forma, a textura, a cor ou seja lá o que for, que sabe sempre a pedaço de Céu a qualquer altura do dia. Até aguento bastante tempo sem tocar numa doçura (uma semana... no máximo uma semana, três dias e duas horas) mas chega a uma altura em que as minhas papilas gustativas começam a dar de si e a gritar-me assim de fininho "EPÁ, agora caía bem era um... DOCE". "Ui!", penso logo eu, "já me f#o$d&i" (na verdade não penso com cardinais e cifrões, mas era só para esconder a linguagem pouco educada). Rendida aos berros insaciantes da minha língua sedenta de doçura, lá vou eu puxar do chocolatinho, da gominha, do bolinho ou doutra coisa qualquer que me saiba bem para calar este desejo maldito. E há alturas em que, quando já chego a um estado de saudade tão avançado, chego a saborear o doce de olhinho fechado e a mastigar lentamente, enquanto vou sentindo todos os sentimentos e pensamentos que desperta em mim. Isto só para dizer que os doces são de facto, no meio de todos os alimentos, uma coisa que me dá grande prazer (mas olhem que as maçãs, as pêras e os morangos não lhe ficam atrás! Especialmente se forem molhadas num bocadinho de chocolate derretido). Mas sim, os doces despertam em mim sentimentos maravilhosos (embora tu, meu amor, saibas que és o doce mais doce que eu devoro. E a ti sempre posso devorar quando me apetece, que não me custas na carteira) e são de facto invenções magníficas! Isto tudo só para dizer, até com uma certa tristeza, que sou o tipo de pessoa que mantêm as indústrias chocolateiras e afins a trabalhar e a ganhar bem. E está dito! Fico-me por aqui! Uma boa noite, um bom dia e uma boa tarde, desejo deliciosas refeições a todos e magníficos rendimentos à doçura.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"Blindness"

Um filme que põe aos olhos de todos o que muita gente só viu na imaginação ao ler o livro do nosso ilustre autor José Saramago, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1998, "Ensaio sobre a Cegueira", no qual o filme foi baseado. Com uma óptima realização por parte de Fernando Meirelles, teve a partipação de actores como Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover e Gael García Bernal. Estreou-se em Cannes e, ao que parece, foi alvo de muitas especulações. O filme passou a estar disponível nos cinemas portugueses no dia 13 de Novembro de 2008 (Quinta-Feira).
A história deste livro trata de uma epidemia intitulada "Cegueira Branca" que atinge uma cidade (cujo nome não é mencionado). Basicamente, todo o livro gira à volta da reacção inicial que o ser humano tem a essa epidemia e da forma como consegue sobreviver após ter sido consumido por ela.



Não me admiraram as críticas feitas ao filme. Muita gente achou que descriminava a população cega, muita gente achou que era uma história sem conteúdo e sem sentido, entre tantas mais coisas. Na verdade, essas críticas entristeceram-me bastante. Alguém que é capaz de dizer que descrimina os cegos, é claramente uma pessoa totalmente "narrow-minded" no que toca a filosofias. Esta história não é para ser vista como está apresentada, tudo o que Saramago escreveu é metafórico. Tudo é uma crítica à sociedade e ao ser humano. Quanto ao facto de acharem sem conteúdo e sem sentido... Não é suposto a história em concreto fazer sentido, porque não é o que é para ter em atenção. Uma vez mais, só um "narrow-minded" misturado com um bocadinho de falta de Q.I. diria isso.

Quanto a toda a realização do filme... Li este livro o ano passado e estou à espera deste filme desde essa altura. Foi realmente o cumprimento de um objectivo a curto prazo ter ido aos cinemas ver este pedaço de arte transformado em imagem. É um dos meus livros favoritos de todos os tempos e o filme não lhe ficou atrás. O shôr Meirelles fez um trabalho espectacular em todo o filme. Está muito próximo do livro em imensos pormenores (nos quais eu reparei) e consegue realmente mostrar o que Saramago queria mostrar, tanto que as primeiras palavras que este disse a Meirelles, quando acabou de ver o filme na ante estreia foram "Estou tão feliz por ter visto este filme, como estava quando acabei de escrever o livro".

O "Blindness" é, de longe, dos melhores filmes que já vi até hoje. É um filme muito cru, muito verdadeiro e que mostra o ser humano na sua realidade. Aconselho vivamente a que o vejam e, por favor, tentem compreender o que Saramago queria realmente dizer quando escreveu o seu livro.



"(...) assim está o mundo feito, que tem a verdade muitas vezes de disfarçar-se de mentira para chegar aos seus fins (...)"

"(...) já erámos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medos nos fará continuar cegos (...)"

"(...) na verdade, ainda está por nascer o primeiro ser humano desprovido daquela segunda pele a que chamamos egoísmo, bem mais dura que a outra, que por qualquer coisa sangra."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Matas-me com uma overdose.

Overdose de ti, da tua pureza e perfeição, da tua beleza e feitiço. Do teu corpo gentil e suave. Do teu sorriso ameno e complexamente simples, desenhado no teu rosto pela mão de tudo o que consegue ser perfeito. Matas-me com a sensação de desmaio acompanhada por uma agitação incontrolável, que leva os meus pés ao céu e deixa o meu cérebro na terra, os meus olhos olhando os teus. Matas-me com o teu toque suave e sedutor que arrepia a minha pele e o meu peito. A gravidade foge de mim e eu voo. Voo nas tuas palavras, no teu jeito, no teu tudo. Flutuo no momento em que sinto a tua pele na minha, o teu respirar no meu ouvido. Unimo-nos numa simbiose perversa e eu sinto-te, sinto-nos. As nossas diferenças transformam-se em meras fantasias sem importância, e por momentos somos iguais. Somos um movimento rítmico de paixão, que me mata de tão repleto de sentimentos. Confusão, excitação, felicidade, desejo. Sinto tudo o que há para sentir em cada poro dos nossos corpos, sinto-te a ti em mim. Sei quem és sem te ver, por conhecer o teu corpo e o teu modo. Por conhecer o teu amor e o teu toque. Matas-me com uma overdose de ti. Deixo-me morrer lentamente, nesta paixão sem controlo. Deixo que me mates. E até quando o fazes, me sinto apaixonada.

Sombreados

Sombras. São sombras. Precisam de uma superfície para existir. E se a superfície desaparece, buscam outra. Serpenteiam entre ideias, visuais, mentalidades e adaptam-se a qualquer uma. Precisam dela para sobreviver, tal como as sombras precisam da superfície. Quando desaparece esse ideal, procuram outro e adaptam-se a ele. Como as sombras. São sombras. Cópias pouco detalhadas de outro alguém, de outro algo, que é o que é porque o mundo o levou a isso, que é o que é talvez até por ser uma sombra. Sombras. Vultos projectados no sólido e no líquido. Vazias, negras, opacas. E eles… são sombras. Vazios e opacos, vivendo na negridão. Precisam de ser reflexos do que vêem para sentirem que são algo. São simplesmente sombras, meus caros. Simples sombras sem personalidade, sem pessoalidade, sem nada. Cópias baratas, dvd’s pirateados. Talvez um dia, meus jovens, talvez um dia perceberão que ser sombra não é ser, é tentar ser quem é realmente. Sejam o que vos vai na alma e não o que vai na alma do outro, e aí… aí vos garanto que serão não sombras, mas superfícies.

"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará."

Salmo 22