terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mas qual é a necessidade afinal?

Mas qual é a necessidade de adulterar, contornar, mentir, eufemizar, jogar... Porque raio é que as pessoas vivem em constante infidelidade consigo mesmas? Para onde foi a capacidade de ser real, de ser honesto, de ser directo e de confrontar? Como é que tão bruscamente dou por mim a ganhar noção de que ninguém é verdadeiro e de que eu era apenas mais uma uva no meio de uma vinha? De que eu era apenas um outro exemplo de alguém que corre sempre para o lado oposto do ser genuíno, que foge sempre do ser frontal? Já fui farinha do mesmo saco, mas abstenho-me desse conjunto. Sou da farinha que transbordou. Qual a necessidade de usar mesquinhez para atingir objectivos dentro do meio social? Que raio de animais somos nós afinal? Tão impuros, tão vazios, tão opacos, tão pouco individuais, tão pouco originais, tão nada... Racionalidade, mas pouca.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Já acredito em tudo

Sou apoiante de uma política pessoal que dita a seguinte regra base (que creio até já ter referenciado aqui por posts anteriores): Se não esperares nada, mais facilmente te surpreendes pela positiva do que esperando algo. Parece-me tão óbvio quanto o resultado da soma de 1 com 1. No entanto, dou por mim a tirar a cabeça da ponderação e a cair no erro de ter esperança. O resulto, qual é? O esperado. Essa espera, pelo menos, raramente falha e é das poucas das quais não abdico, o que me levou a fazer algumas modificações à minha teoria ou, no mínimo, à forma como a exponho. Caio no erro de arriscar, esperando um resultado e tendo esperança de que dê num diferente, acabando por constatar efectivamente que o resultado esperado é o que se mostra no final. Acrescento, com isto, um ponto crucial à minha regra base: Se não esperares nada, mais facilmente te surpreendes pela positiva do que esperando algo. No entanto, se esperares sempre pela negativa, o resulto só pode ser o que esperavas ou positivo.

Um passo mais perto.