segunda-feira, 16 de março de 2009

Serra de Sintra

Antes de mais nada, só quero informar que esta é a minha 50ª postagem! Só faltam mais imensas para ter muitas.

Dia de puro contacto com a Natureza e comigo mesma, confesso que só encontro na Serra de Sintra. A subida a corta-mato até ao Castelo é algo cansativo, divertido, fantástico e libertador. Adoro por demais caminhar entre as árvores e subir íngremes caminhos pelo meio da floresta, sempre acompanhada por um corte ocasional num braço ou numa perna derivado de um mau movimento. A satisfação de chegar ao Castelo e sentar naquelas pedras imponentes e gigantes em todo o seu ser talvez não chegue ao tamanho que chegaria se trepasse o Evereste, mas para mim é o que basta. Ver Sintra e arredores como se fossem um mundo de brincar é uma sensação de poder e liberdade como nunca antes senti. É de facto uma tarde passada com muita aventura e energia! A subida lá faz as pernocas gemer um bocadinho, mas a estadia no topo da Serra e a descida da mesma por caminhos desconhecidos e um algo perigosos compensam toda a dor sentida enquanto se sobe. E assim passei eu uma boa tarde com uma boa companhia e cheguei a casa com uma dor nos músculos que sabe bem demais por ter a origem que teve e com o estomâgo feliz por ter recebido o belo do Travesseiro da Piriquita.

2 comentários:

  1. Conselho, visita a quinta da regaleira! =) Leva uma lanterna para as grutas! Muito fixe mesmo!

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  2. é verdade...parece que existe mesmo um punhado de seres humanos que só se encontram consigo mesmas quando se aproximam da serra de sintra.Eu sou uma delas.E a descrição que fazes é o mesmo que sinto,a diferença é que não consigo fazer outra coisa senão ficar parado,sentado numa fraga a ouvir o silêncio.O vento abraçar todos os ramos,todas as plantas,todos os contornos da serra,o estalar e o ranger dos troncos somente interrompidos pelo chilrear de uma ou outra tímida ave.Só assim me ouço a mim mesmo,só assim me encontro comigo...para posteriormente tudo novamente se desagregar assim que a deixo para trás...

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