Dia de puro contacto com a Natureza e comigo mesma, confesso que só encontro na Serra de Sintra. A subida a corta-mato até ao Castelo é algo cansativo, divertido, fantástico e libertador. Adoro por demais caminhar entre as árvores e subir íngremes caminhos pelo meio da floresta, sempre acompanhada por um corte ocasional num braço ou numa perna derivado de um mau movimento. A satisfação de chegar ao Castelo e sentar naquelas pedras imponentes e gigantes em todo o seu ser talvez não chegue ao tamanho que chegaria se trepasse o Evereste, mas para mim é o que basta. Ver Sintra e arredores como se fossem um mundo de brincar é uma sensação de poder e liberdade como nunca antes senti. É de facto uma tarde passada com muita aventura e energia! A subida lá faz as pernocas gemer um bocadinho, mas a estadia no topo da Serra e a descida da mesma por caminhos desconhecidos e um algo perigosos compensam toda a dor sentida enquanto se sobe. E assim passei eu uma boa tarde com uma boa companhia e cheguei a casa com uma dor nos músculos que sabe bem demais por ter a origem que teve e com o estomâgo feliz por ter recebido o belo do Travesseiro da Piriquita.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Conselho, visita a quinta da regaleira! =) Leva uma lanterna para as grutas! Muito fixe mesmo!
ResponderExcluiré verdade...parece que existe mesmo um punhado de seres humanos que só se encontram consigo mesmas quando se aproximam da serra de sintra.Eu sou uma delas.E a descrição que fazes é o mesmo que sinto,a diferença é que não consigo fazer outra coisa senão ficar parado,sentado numa fraga a ouvir o silêncio.O vento abraçar todos os ramos,todas as plantas,todos os contornos da serra,o estalar e o ranger dos troncos somente interrompidos pelo chilrear de uma ou outra tímida ave.Só assim me ouço a mim mesmo,só assim me encontro comigo...para posteriormente tudo novamente se desagregar assim que a deixo para trás...
ResponderExcluir