sábado, 28 de fevereiro de 2009

Amo

Nunca menti em nada do que te escrevi e disse. Nunca fingi sentir algo que não sinto. Foi tudo real. Nada me dá mais pena do que sentir que as coisas mudaram. Quero que saibas que te amo e que preciso da tua amizade, mesmo que de momento esteja demasiado cheia de macacos na cabeça. Perdoa-me, mas acredita que nunca menti.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Resposta

Oh Pedro, Pedro, meu amor e amigo,
não me respondas com poesias
que eu acabo contigo!

Vens para aqui ofuscar
o meu talento com o teu...
Não fosses tu um anjo que se esqueceu
de como voar,
e já eu tinha superado o teu rimar.

Olha que eu também rimo!
Rimo com palavras, letras e tudo o que houver,
Rimas bem e não sou só eu que o confirmo,
mas subir ao meu lugar não sobes tu,
e descer ao teu também não vou descer.

'Tou acima porque sou alta
Como mesmo tu disseste,
Mas vê lá se esta pernalta
não te manda abaixo os alicerces.

Pá, rimei mais ou menos mas também não tou inspirada
Vieste aqui todo pimpão
e deixaste-me intimidada.
Mas descansa, moço do meu coração,
que assim que volte a inspiração,
escrevo algo que faça o teu poema valer nada.

Olha, tá bem, pronto, não me sai nada bem...
Quase parece pior que o teu rap...
Mas olha, meu lindo neném,
ao menos não está mais feio que o Gap.

SÉRGIO GASPAR

Loiro, bondoso e belo,
a toda a hora dá gosto vê-lo!
Quando o vejo só penso em marmelo,
Mas nunca tento fazê-lo.

Com uns fortes braços
ele caminha, aterrorizando
crianças, adultos e velhos dos bagaços
mas nunca a Andreia Abraços!,
que ele vive imensamente amando.

Conduz o seu XLI,
vive modificando o seu motor
Logo a seguir aos amigos,
ele é o seu maior amor.

Oh, Sérgio, como consegues ser tão sensual?
Por de trás dessa atitude forte que amendronta,
És um cavalheiro como não há igual,
Fazes-me tremer das pernas, fazes-me ficar tonta
por seres tão, tão sensual.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Para...

Para ti:

Preciso do teu abrigo,
do teu olhar, do teu sorriso,
do cotão do teu umbigo!,
do teu cheiro e do teu riso.

Preciso do teu amor e da tua amizade,
da tua companhia e abraço,
da tua complexa simplicidade
que tanto me leva ao cansaço.

Preciso de que me canses
(para te amar cada vez mais),
de que me chateies e me amanses,
de que me deixes ter palavras finais,
de que deixes a minha teimosia ganhar
as nossas batalhas sangrentas e letais.

Preciso de que me compreendas,
me ames e me entendas,
sem perguntas, sem questões,
e também sem interrogações!,
ama-me e quer-me como sou, apenas.

Preciso de ti hoje, amanhã e depois.

Amo-te.

E para ti:


Preciso de que viajes ao meu lado
de braço a cobrir os meus ombros,
preciso de que continues a fazer do meu barulho um fado,
e de que apanhes os meus escombros.

Preciso de que me sorrias quando choro,
de que me abraces quando entristeço,
de que me apresses quando demoro
a fazer decisões
(cujas conclusões são de alto preço).

Preciso de que me adores
e me deixes adorar-te
por seres do meu Mundo
uma tão grande parte.

Preciso de que continues
a oferecer-me a tua amizade.
Prometo-te oferecer-te a minha
se for possível, para toda a eternidade.
Se me faltas algum dia, morro de saudade.

Adoro-te.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sem título VI

Um irmão fica com o siso, o outro com o juízo.







Eu fiquei com os sisos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Interpretações.

Não tenho escrito,
pois não há nada a ser dito.
Ou há, mas é interdito
a olhos do mundo.
Por ser segredo,
por ser profundo.

Os poemas escrevem-se subtis
Para sem entendidos de maneiras mil.
Podem ser maneiras felizes ou maneiras vis
mas se vamos escrever um poema, ele tem que ser subtil.

Este vem do coração,
da consciência e da balança,
do amor, da estabilidade e da esperança
de que os dogmas sejam pura confusão
e não a verdade.

Se estás, estás,
mas não estás realmente.
Estás porque estás,
Mas nunca pelas razões queria, certamente.

Estás apenas porque a carne é do que somos feitos
E porque os ossos são desejados por cães rafeiros,
Que tal como tu têm tudo e nada de perfeitos
por serem mistura de raça bela e raça pobre.

Por enganarem o olho à primeira vista,
por parecem ser cão de revista,
mas serem no fundo inféis à pureza,
à razão e à Natureza.

Unearth . Unstoppable


Wander this world with tired hands, wander these streets a broken man
Been Through this time after time and it won't be the last, but I won't break again
Second lease on a terminal chance
Every step met with force and demands
Reclaim all that loved and destroyed
Belief lends a hand to the path of the strong
I want to know, need to know, my next lesson
I want to feel what's alive inside of me
I want to know, need to know, my impression
I want to look inside and see what's made to be
I want to know
Concede the loss of the some to fuel the life of others
The Unstoppable
Wondered alone, won't break again
Left forgotten and without hope, I still remain
Can't stop this heart, won't break again, forever as stone

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ela II

Entre os cobardes, ela teve a coragem. Ergueu-se e contou ao vento com um tom de voz alto e decidido quem era, como era e o que fizera. O vento respondeu-lhe com um assobio desinteressado. Não importavam os seus gritos, o vento não quis levar a verdade com ele. O vento decidiu que ela merecia viver com quem era, com como era e com o que fizera e respondeu-lhe que não queria carregar o peso da realidade. E ela aceitou a sua resposta sem reclamações, por respeito ao vento e por respeito à Natureza.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sem título V

Quando fechas os olhos, quem é que vês?