domingo, 7 de dezembro de 2008

Sabor Efémero

Efémero como o existir de uma borboleta ou como o sabor de um rebuçado. Vem, agrada e desaparece, como um amor adolescente numas férias de Verão. Consome os pensamentos, controla os instintos, como o efeito de uma droga. Passa e deixa o seu rasto como uma chuva torrencial num Verão africano. Força-nos a oferecer resistência a doçuras inigualáveis, que chamam pelo corpo e pelos sentidos. Dura tanto quanto um orgasmo mas sabe tão bem ou melhor. A tudo se compara e a nada se assemelha. Vem, agrada e desaparece. Chega, chama e vai embora.

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