quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Inóspitos recantos

Pouco a pouco, por vagos caminhos vou conduzindo as minhas ideias e os meus sentimentos. De terra batida, alcatrão ou pedra, todos esses caminhos são um aglomerado de incertezas, cujo próprio destino é, igualmente, uma incerteza. Não tenho um caminho seguro pelo qual optar. Todos eles têm à minha espera uma dúvida que tanto poderei ser eu a colocar, quanto outra pessoa. E eu terei que responder, seja como for. Terei que responder a mim mesma ou a outrém, mas terei que responder. As questões não se podem deixar sem resposta. Quando isso acontece, é o primeiro passo para viver uma vida de e se's. Para optar por um caminho, terei que experimentá-los a todos. Não preciso de chegar ao destino, posso apenas viajar por momentos nessa rota e decidir se o que ela traz consigo é mais ou menos benéfico para mim que o caminho que experimentei anteriormente. Depois é uma questão de escolha. De decisão. Se algum dos caminhos for o ideal para mim, não será difícil decidir. Tenho que arriscar. E arriscarei! Vendo bem... Que seria a vida sem risco?

Um comentário:

  1. Fernando Pessoa dizia algo como: "Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo."

    A vida é feita de escolhas, de tentativas. De muitos falhanços com os quais aprendemos, e as vitórias não nos podem iludir, há sempre mais para garantir, para conquistar, para ultrapassar.

    A vida é cheia de caminhos e entre linhas, eu digo sempre e foi o que fiz: Haviam dois caminhos... Agarrei na pá e construí o meu.
    Sem arrependimentos, nem sempre tomei as decisões acertadas. Mas tudo serve para um auto-conhecimento e valoriação pessoal há medida que aprendemos, que caímos e que nos conseguimos levantar pelo caminho.

    Viver é uma coisa fabulosa!

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