quinta-feira, 27 de novembro de 2008

5-1 e uma maçã fresquinha

Já que só 1% da população que leu o meu post anterior o compreendeu realmente, se calhar deveria passar para algo mais acessível ao homem comum (tendo em conta que a única pessoa que o entendeu é realmente um poço de infinita inteligência e magnífica beleza [uma beleza que na verdade lembra muito o grego antigo]). Poderia talvez comentar situações da actualidade, ou relatar variados acontecimentos da minha vida mas, para não fugir à regra que criei, todos os meus posts sem tema propriamente dito terão que falar de algo relacionado com alimentação. Hoje poderia falar talvez de bifinhos de perú com natas e champinhon, ou de um português bacalhau à brás, mas como eu sou uma pessoa que volta e meia gosta de apelar à saúde, prefiro falar de maçãs. Hoje queria comer uma maçã depois de almoço. Gosto das maçãs vermelhas. São doces, embora não demasiado, e a sua consistência é relativamente dura, permitindo-me mastigar como um macho latino (e além disso o vermelho é uma cor muito sensual). Contudo, e para grande infelicidade minha, não tinha dessas belas maçãzinhas na minha fruteira. Peguei numa moeda de 1€ para comprar uma, mas algures no caminho não me apeteceu. Fui para as aulas, aprendi, eduquei-me, adorei e vim embora. Fui ver o jogo do Benfica ao café com um jovem muito atraente, daqueles que só eu conseguiria conquistar. Fui ver o jogo, e vi! Não sou uma pessoa assídua no futebol, vou assistindo a jogos esporadicamente, pelo que não me posso chamar uma verdadeira Benfiquista. No entanto, desde os 6 anos digo que sou do Benfica (até essa idade obrigavam-me a dizer que era do Sporting) e não é aos 17 que vou passar a dizer diferente. O jogo foi de facto uma maravilha do mundo Merda (e peço perdão pela expressão), e poderá dizer-se, sem sombra de dúvida, que os gregos deram aos portugueses a ver porque é que em 509 a.C. eles andavam a criar a Democracia e os lusitanos andavam a comer com as mãos e a puxar as esposas pelos cabelos (acho que isso diz muito sobre a população portuguesa masculina dos nossos dias). Como disse, não sou uma espectadora assídua do futebol, mas já vi o suficiente para dizer se acho que uma equipa joga bem ou não (penso eu de que). Assim sendo, deverei concluir que o Benfica jogou bem 48% do jogo, sendo que os restantes 52% foram passados a ver a bola a entrar na baliza do Quim, a (não) correr atrás da bola, a rebentar sobreolhos (o Binya e o seu cabelo), entre tantas mais outras actividades de elevado interesse. Devo dizer que achei que o Olympiakos jogou extremamente bem (embora alguns dos seus golos tivessem sido meio com ajuda da chamada SORTE), achei aquela defesa bastante bem organizada e bastante forte, até. Mas isto só pra dizer que aos portugueses foi realmente mostrada a beleza e classe grega que tanto fez os romanos ficar de cama com dor de cotovelo. Fico-me por aqui, que isto está demasiado grande e depois ninguém se dá ao trabalho de ler.

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